Prestes a completar seis meses de seu segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff rema contra a crise de popularidade. Ajuste fiscal, pessimismo na economia, infidelidade da base e Operação Lava Jato mantêm o governo mergulhado em temas de repercussão negativa. Para reverter o quadro, o Planalto deflagra uma ofensiva de olho em dias mais amenos em 2016.
Reforço na comunicação, plano de concessões, incentivos às exportações e a terceira fase do Minha Casa Minha Vida integram a agenda dos próximos meses, que também inclui compromissos internacionais mais robustos, com visitas aos Estados Unidos e à Rússia.
A parceria com o setor privado e países dispostos a investir no Brasil é o caminho para driblar o caixa combalido. A demora na aprovação do ajuste fiscal e a definição tardia do contingenciamento de R$ 69,9 bilhões do orçamento, anunciado na sexta-feira (22), retardaram as ações de um mandato que se iniciou com panelaços e protestos nas ruas.
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